Podemos finalmente partilhar convosco o primeiro, o último e o póstumo disco de Erosão.
O culminar de sete anos de concertos, partilhas e viagens de cinco pessoas.
O álbum é a crónica de uma cidade em frenesim e da maneira como esta nos moldou. Estas canções foram mutando, crescendo, desfigurando, reflectindo a maneira como esse turbilhão, que fomos absorvendo, nos alterou profundamente também. A imperceptibilidade tectónica dessas alterações é a matéria em bruto que dá forma a este disco.
Luto do fim destes tempos. O reconhecimento de que a margem se dissolveu, suplantada por um rio que tardará a ser contido novamente.
Este álbum é dedicado a quem o partilhou conosco ao vivo, em salas que já não existem, entre relações que acabaram e pessoas que partiram.
A partir de agora, pertence-vos.