Programação
jorge rivotti
Fazer uma compilação para a comemoração dos 30 anos de música em dois discos “…e outras canções que não quiseram ficar para Tias “, Volume 1 e 2, com composições que já foram gravadas, outras que nunca viram o Som do dia, e ainda outras que surgiram novas, levanta-se sempre a questão das gerações. Poderão elas coexistir, ter pontos de encontro?
Esta noite grita-se - 9ª temporada| UM DIA SONHEI QUE SURGIA UMA COBRA
Festim de Leituras de Textos de Teatro ESTA NOITE GRITA-SE projeto itinerância pela cidade de Lisboa que leva ao público texto de teatro em leituras interpretadas por actores e actrizes profissionais, numa experiência íntima onde se saboreia e degusta a palavra e que nos tem proporcionado momentos memoráveis ao longo dos últimos anos.
OFICINA DE pandeiro
Workshop
Danilo Moura é idealizador do projeto Pandeiro na Prática.
Com cerca de 15 anos de experiência, o percussionista e educador propõe o aprendizado deste instrumento de forma intuitiva e dinâmica.Por um longo período direcionou sua atenção à percepção das fragilidades mais comuns entre seus alunos até as mais particulares. De modo que unindo o desenvolvimento da sua autonomia enquanto percussionista, pôde conduzir técnicas de ensino muito mais assertivas.
@danilomoura_
@pandeironapratica
@nazarepintoleite
NEXT #08 parque império | Mt.roshi
NEXT - é um ciclo de programação de 16 concertos em 8 Sessões, uma por mês, até 1 de Novembro, com dois concertos cada. Mais uma oportunidade que se abre para o espectro de qualidade do Open Call de 2024! As sessões serão abertas à votação do público presente e, no final, elegem a banda mais votada para o Line Up 2025. Já sabem: o boletim de voto, a caneta e a urna, estarão à vossa espera à saída/entrada do espaço mais lindo de Lisboa.
António Villeroy
Cantor, compositor e produtor brasileiro, que transita por diversos gêneros musicais, Antonio Villeroy, em 1981, então com 20 anos, deixou a faculdade de Agronomia para dedicar- se à música.
De lá pra cá, lançou três DVDs, catorze álbuns em áudio e tornou-se um dos compositores brasileiros mais gravados dos últimos tempos. São cerca de 400 canções gravadas por mais de 130 artistas do Brasil e de outros países das Américas, Europa e África.
Algumas de suas canções foram temas de filmes, novelas e minisséries no Brasil e exterior. Nesses 40 anos de carreira, como artista, levou sua música para todo Brasil e para diversos países das Américas, Europa e África, apresentando-se para públicos de até 30 mil pessoas.
Miguel Marôco
Miguel Marôco é um jovem cantautor e pianista português; em 2021 lança o seu primeiro disco, “Marôco”. Para 2025 e 2026, guarda o lançamento do seu terceiro disco - “Desgraça” - um trabalho autobiográfico, com liberdade imaginativa, que alia as canções de influência jazzística à eficácia e precisão da Pop.
Courtney Marie Andrews
Courtney Marie Andrews não é estranha à introspecção. Por meio de histórias de amor, perda e da vida vivida entre elas, seu trabalho cria um lugar para que outros se sintam ouvidos e vistos, um lugar para a cura e o crescimento do coração e do espírito humanos. Regressa a Portugal depois do seu concerto exclusivo em Setúbal já em 2019.
Samyula
Samanta Yubero, também conhecida como “Samyula”, é uma compositora, pianista e neurocientista neoclássica baseada em Barcelona, Espanha. Vem apresentar em Portugal o seu mais recente álbum Ethereal, que já tem milhões de streamings um pouco por todo o mundo.
A música de Samyula é caracterizada por belas e emocionantes melodias de piano, às vezes com arranjos de cordas, apresentando um diálogo melódico entre os diferentes instrumentos. As suas composições lembram o trabalho de artistas contemporâneos como Olafur Arnalds, Goldmund ou Nils Frahm mantendo raízes no minimalismo como Arvo Part ou La Monte Young e clássicos incondicionais como Ludovico Einaudi e Michael Nyman.
Couple Coffee - WMW
Um feliz casamento entre o jazz e a bossa nova, que ganhou morada na música portuguesa. Desde então, na voz de Luanda Cozetti e no baixo Norton Daiello, têm se encontrado as várias latitudes da língua portuguesa, numa celebração das duas margens do Atlântico. Por esse rio acima o chorinho virou fado, o fado entornou rock, e a bossa aportou em águas livres.
Concerto à pergunta | SONS DO MUNDO - WMW
Este espetáculo celebra a diversidade e a troca cultural. Cada nota é o testemunho vivo de como a música é uma ponte que une diferentes realidades e transforma as particularidades em laços de amizade e compreensão.
Convidamos o público a juntar-se a esta jornada de descoberta!
lusothopia vol ii - WMW
Wako Kungo a plataforma criada por Mistah Isaac para elevar artistas independentes (DIAZA, HANNALENE, NOUÃ, WANDER ISAAC, MISTAH ISAACII) em todas as disciplinas, apresenta-se no Bota Anjos com um espetáculo intitulado: “ Lusothopia vol. II “. Esta apresentação conta com Jarrão (percussão), Neo (baixo), Jzaugust (guitarra).
Mau olhado - WMW
Mau Olhado é um projecto a solo de João Cardoso que vem construindo, desde do seu começo nas ruas do Porto, uma one man band instrumental que resulta de uma fusão de sons misturando o erudito e popular com a música ocidental e oriental.
O MArta - WMW
O Marta também conhecido como Guilherme Marta tem explorado no seu trabalho mais recente a sua ligação à Beira alta, transformando os sons tradicionais da região (vozes polifónicas, percussão tradicional, entre outros) pela lógica musical do indie pop.
LIBERTASONS - WMW
Libertasons é o novo projecto de três vozes distintas, Luiz Caracol, Remna Schwarz e Marcos Alves que misturam o repertório próprio de textos ligados à liberdade, igualdade e à defesa dos direitos humanos com temas de autores marcantes da canção de intervenção e libertação dos países aos quais estão ligados.
Mostafa anwar - WMW
Mostafa Anwar tem um estilo musical baseado na Música e Ciência, saltando entre estilos e competências, mas sempre mantendo o seu desejo de comunicar pela espiritualidade. O seu trabalho inspira-se nas tradições rítmicas do Raga, Kaawaali, Gazal, Thumri, Khayal, entre outros.
ceumar - WMW
Ceumar é cantora, violonista e compositora mineira que confere à sua música uma autenticidade livre de modismos, percorrendo os “brasis” e a música do mundo de maneira curiosa.
jazzopa - WMW
Jazzopa é um concerto que resulta de uma oficina anual colaborativa para as sonoridades do jazz, hip-hop e spoken word centrado no improviso. O projecto conta com a direcção artística de Carlos Martins e André Fernandes, e Produção da ASL. Formação da Edição 2025: Cynthia Perez (spoken word), jedza (rap), Gabriel Gomes (voz), André Murraças (saxofone), Vicente Pechorro (teclas), Joseph Indi (baixo) e João Parracho (bateria)
Barlovento sur -WMW
Barlovento Sur é um grupo constituído por Josefa Ibarra, Jorge Pacheco, Luisina Rábago e Beatriz Raimundo, que abraça a estética do new latin folk, onde exploram a mistura do pulso da percussão tradicional com harmonias abertas, e o lirismo das cordas com a força das vozes.
Nino Galissá com Braima Galissá e Djonsaba Kanuté -WMW
Nino Galissá com Braima Galissá e Djonsaba Kanutê apresentam a música dos Griots honrando a sua ancestralidade com o Kora, instrumento africano de várias cordas, acompanhados pela naturalidade e familiaridade da voz de Kanutê.
el Leon pardo - WmW
El León Pardo é um compositor e músico de sopro de Cartagena (Colômbia) que ao longo de sua carreira procurou criar linguagens sonoras próprias baseadas nas suas raízes caribenhas e influências contemporâneas. Desde 2013, ele procura uma interpretação moderna da gaita tradicional colombiana (Kuisi), resultando num som que ele chama de “cumbia ácida”.
Mas não se limita a nenhum gênero musical específico. Como compositor e intérprete, ele explora as infinitas possibilidades sonoras e os recursos instrumentais disponíveis, criando novos universos com cada conjunto que propõe.
Inês Sousa
Depois de vários anos a tocar e integrar bandas de artistas como Julie & the Carjackers, Afonso Cabral, Mais Alto! ou Tipo, INÊS SOUSA lança-se finalmente como artista a solo e em nome próprio em 2025. O seu primeiro disco chama-se "Mikado" e terá o selo da editora LOUVA-A-DEUS. Para criar este "Mikado", INÊS SOUSA contou com três músicos com quem já tinha trabalhado noutros projectos que também a acompanham em palco: João Correia (bateria e percussões), António Vasconcelos Dias (guitarras) e Pedro Pinto (contrabaixo e baixo eléctrico).
Janeiro
JANElRO solo — “Fugacidade” (voz e guitarra)
Depois de apresentar o álbum Fugacidade em formato banda, Janeiro regressa agora num registo mais íntimo — voz e guitarra — para revisitar as canções que o tornaram um dos nomes mais singulares da nova música portuguesa. Neste concerto, a essência de Fugacidade revela-se em estado puro: um encontro entre a fragilidade e a contemplação, entre o silêncio e a palavra. É uma viagem pela transitoriedade das coisas, pelas fugas e retornos, pelos espaços onde a cidade e o campo se tocam dentro de nós.
Num formato despido e próximo do público, Janeiro convida-nos a escutar de perto as histórias e as emoções que deram origem às canções do disco nomeado para o Latin Grammy na categoria de Melhor Álbum POP em Língua Portuguesa — um momento de partilha, honestidade e presença.
HUMAN NATURES + Castilho
HUMAN NATURES APRESENTAM O ÁLBUM ESTREIA 'ELECTRIC DREAMS'
O aguardado álbum de estreia dos HUMAN NATURES, 'ELECTRIC DREAMS', chega a 7 de Novembro. Com uma profundidade atmosférica e uma sensibilidade melódica singulares, 'ELECTRIC DREAMS' revela-se como uma viagem onírica impregnada de amor pela vida e pelo planeta.
Longe do formato convencional de “lead singer”, a banda assume uma identidade plural, em que os diferentes elementos assumem alternadamente as vozes. O resultado é uma tapeçaria sonora inspirada pelo shoegaze, indie pop e dream rock, onde se entrelaçam camadas de guitarras elétricas, harmonias vocais, pianos, sintetizadores e arranjos subtis de sopros e cordas.
Além da edição nas plataformas digitais, 'ELECTRIC DREAMS' terá edição física em vinil duplo e colorido.
O espectáculo contará com a primeira parte de Castilho, músico Lisboeta que nos trás a sua pop bucólica e harmoniosa, reminiscente dos anos 70.
Sam Nobrega
Sam Nóbrega apresenta-se em formato trio na BOTA, trazendo uma experiência intimista e envolvente ao lado de Neto (bateria e samples) e Taty (baixo, guitarra e backing vocals). O repertório centra-se em “Ponta de Dois Lados”, álbum de estreia lançado em 22 de novembro de 2024 nos formatos digital e vinil, trabalho construído ao longo de seis anos e que marca Sam como o primeiro artista brasileiro a integrar o selo britânico Freestyle Records .
Too Many Suns + Alcabala
Em 2018, juntaram-se os amigos Hugo Hugon (guitarra e voz) e João Cardoso (bateria) e nasceram os Too Many Suns. Em 2025 chega Teenage Dreams, o primeiro single do próximo trabalho da banda. Com tangentes a Connan Mockasin e Mercury Rev, a banda despe-se mais uma vez de regras e, na sua habitual dança de guitarras e teclados, imerge em contrastes num mundo psicadélico para cantar os anseios e emoções contraditórios próprios da adolescência.
bernardo lobo
Bernardo Lobo é um compositor em sintonia com o seu tempo. Produz uma música original, contemporânea, a partir dos elementos brasileiros que formaram a sua cabeça. O novo álbum, "Bons Ventos", iniciou turnê pela Europa e chegou ao Brasil. Produzido pelo renomado músico Marcelo Camelo, foi escolhido disco Antena 1 e teve grande repercussão na imprensa em geral no Brasil e em Portugal.
aniversario atómico
Nos dias 29 e 30 de novembro, a ATOMS MGMT celebra o seu segundo aniversário com dois dias de concertos na BOTA Anjos (Lisboa). O evento, que se afirma já como uma tradição anual no calendário da música independente, apresenta Matilde Leite e Xico Gaiato no primeiro dia, e Bonança e Cíntia + Rezmorah no segundo. Com um bilhete diário de 12 BOTAS e passe geral de 20 BOTAS, o Aniversário Atómico 2025 promete voltar a reunir artistas e público num ambiente de celebração, comunhão e descoberta.
António Norton
Um dialogo musical entre a poesia de António Gedeão e do seu neto António Norton. Entre a contemplação, o espanto, o assombro, o arrebatamento, o lirismo, a revolução e a Poesia. Sempre a Poesia.
Sara cruz
Sara Cruz é uma cantora e compositora açoriana que se tem destacado pela voz envolvente e pela escrita honesta, capaz de transportar o público para uma atmosfera íntima e emocional.
Remna
Remna sobe no Palco de BOTA com a sua banda para interpretar grandes temas do seu repertório e para celebrarmos juntos o reconhecimento oficial da independência da Guiné Bissau pela ONU no dia 26 de Outubro. Praticamente um mês depois do PAIGC ter declarado a sua independência a 24 de Setembro do ano 1973.
bruno s trio
O título BRUNO S é tirado da vida do personagem alemão Bruno Schleinstein. Recém-chegada a Berlim, Alarcón sentiu o frio de uma sociedade danificada pela cultura da individualidade e a formação de uma contracultura dos marginalizados deixados para sangrar nas ruas. A aspereza, porém suavidade de sua voz oferece um discurso comovente, apoiado pelo som denso da guitarra de Ferrari, enquanto Cina caminha como um gigante na neve, sustentando a música.
Ricardo Reis soares
Músico, compositor, escreve canções através da sensibilidade de quem escuta o mundo devagar, o olha através dos detalhes e conta histórias através dos seus personagens reais e fictícios. Talvez esteja no quotidiano e nas coisas mais simples do dia a dia aquilo que mais o inspira a compor.
PRASHANTI
Paz interior e tranquilidade
Pandit Abhishek Adhikary é um virtuoso tocador de sitar de oitava geração da Gharana Senia-Rampur Maihar, com mais de 500 concertos por todo o mundo. É acompanhado pelo vocalista Salivahan Siva, que combina o canto de ragas indianas com práticas meditativas e pelo tablista Ibram Kashi, cujo trabalho abrange música clássica Hindu, dança Kathak, flamenco, jazz e fusão.
Luís Figueiredo + Manuel Rocha “Underwater Songs”
Underwater Songs é uma colecção de canções escritas pelo pianista e compositor Luís Figueiredo entre 2022 e 2024. Algumas têm letra em inglês, outras em português, e ainda uma em espanhol.
çhâñt élečtrónïqùe
çhâñt élečtrónïqùe é um coletivo internacional de sete músicos nascidos em França, Portugal, Irlanda, Croácia, Bósnia e Herzegovina, que experimentam o ponto de encontro entre as tradições vocais ancestrais e a música electrónica. Juntam-se em 2019 e lançam o primeiro álbum — çhâñt élečtrónïqùe vol. 1 — em 2020 pela editora independente Rika Muzika (Londres), com digressões no Reino Unido, Croácia, França, Portugal e Irlanda.
Esta noite grita-se - 9ª temporada| O SENHOR BIEDERMANN E OS INCENDIÁRIOS de Max Frisch
Festim de Leituras de Textos de Teatro ESTA NOITE GRITA-SE projeto itinerância pela cidade de Lisboa que leva ao público texto de teatro em leituras interpretadas por actores e actrizes profissionais, numa experiência íntima onde se saboreia e degusta a palavra e que nos tem proporcionado momentos memoráveis ao longo dos últimos anos.
Florência Ruiz
A cantora e compositora argentina Florencia Ruíz, com 25 anos de carreira, traz a sua voz única à Europa numa digressão que celebra o seu percurso artístico. Sozinha em palco, com guitarra e voz, Florencia apresenta um repertório intimista, poético e profundamente ligado às raízes sul-americanas.
leituras à conversa ciclo de literatura e psicanálise - A CASA DAS BELAS ADORMECIDAS, YASUNARI KAWABATA
A CASA DAS BELAS ADORMECIDAS, YASUNARI KAWABATA
COM: Ana Teresa Sanganha e Cláudia Lucas Chéu | Moderação Rita Pupo
'Uma mulher mergulhada no sono, que não fala de nada, que não ouve nada, para um velhote incapaz, por outro lado, de se comportar como homem com as mulheres, não será como se ela estivesse pronta a falar de tudo, pronta a ouvir de tudo?'
Nesta sessão, deixar-nos-emos levar pela beleza poética desta história de Yasunari Kawabata (Japão, 1899-1972, Nóbel da Literatura em 1968), publicada em 1961. Pensaremos temas como o feminino, o erotismo, o confronto do desejo com a intangibilidade, a passagem do tempo, a solidão e o vazio existencial nas relações humanas.
Daniel Neto - Quarteto
No seguimento do disco anterior "Olho de Peixe", (o segundo de originais), que refletia a sua perspetiva sobre o quotidiano, a sua leitura do mundo e os acontecimentos que o seu olhar sublinhava e traduzia musicalmente, surge "Crescendo".
Malena Rampi
Malena Rampi é compositora, cantora, arranjadora e produtora, nascida em Buenos Aires, Argentina. O seu trabalho combina música experimental e alternativa com elementos subtis do folclore popular.
Matu Miranda
Matu Miranda, cantor e compositor sul-mato-grossense, apresenta-se em formato duo com o multi-instrumentista Junior Matos. O show combina voz, violão, saxofone e bateria em arranjos espontâneos e improvisações. No repertório, músicas autorais e releituras da música brasileira. Matu ganhou projeção nacional no The Voice Brasil 2023 e é reconhecido por sua originalidade e precisão vocal. Junior Matos, referência no MS, destaca-se pelo talento no sax e colaborações com grandes nomes da música brasileira.
Clauthewitch + Gabre
Clauthewitch é o nome que Cláudia Noite dá ao onírico universo de rock alternativo, shoegaze e indie-folk, erguido com NICØ (também em: EVAYA; Proxy Fae) e Diogo Lourenço (Biloba; Ossos d’Ouvido). Begonia é a personagem principal narrada ao longo do disco com o mesmo nome, um veículo para o reflexo onírico de Cláudia Noite. Explora temas como nostalgia, trauma e a relação entre a humanidade e a natureza, servindo como uma metáfora para a imortalização de sentimentos através da música e da tradição oral.
Gabre é um multi-instrumentista, compositor e produtor luso-brasileiro que parte de uma matriz experimental para descobrir novos caminhos e sínteses do indie pop. Lança hoje com o selo Maternidade o seu novo LP, arquipélago de ilhas surdas, e arranca amanhã, do lado de lá do Atlântico, com uma digressão de sete datas a passar por cidades como Rio de Janeiro, São Paulo ou Porto Alegre.
Cramol Oficina - Concerto Trabalhos dos cereais e do azeite
Numa busca de sons ancestrais, o Cramol trabalha semanalmente na Biblioteca Operária Oeirense desde 1979. Entrecruzando o sagrado e o profano, o ciclo da vida e o ciclo da natureza, o grupo dedica-se essencialmente à interpretação de polifonias de matriz rural tradicionalmente cantadas por mulheres em Portugal, um dos mais ricos patrimónios da música rural e a capella.
O Cramol traz à BOTA um repertório maioritariamente associado aos laboriosos trabalhos dos cereais, tais como a ceifa, ou o malhar do centeio, e ainda um desvio pelo ciclo do azeite. Neste formato duplo de oficina-concerto, haverá tempo para escutar mas também para aprender um par de cantigas.
Conta atualmente com Rui Vaz como ensaiador do grupo.
Ordenado mínimo + bonaparte
Ordenado Mínimo é um projeto que nasce num backstage na periferia do Porto, com o sonho de mostrar a sua visão de música à Scene nacional. Esta banda jovem é fruto de uma obsessão ofegante pelas ondas sonoras, de uma vontade exorbitante de se exprimirem musicalmente e da ânsia de explorar sons excêntricos e experimentais, energéticos ou melancólicos.
Formados em 2023, os BonaParte são uma banda da Margem Sul do Tejo (Seixal) de Hard Rock / Heavy Metal, que contam com Tomás Bonaparte (Voz, Guitarra), Guilherme Reis (Bateria) e Paulo Reis (Guitarra).
Lituo
Depois de Caruma, Carlos Oliveira Martins ,LITUO vem cantar uma dor que acredita ser
partilhada por muitas mulheres e muitos homens. Mas também canta frivolidades de amor em desamor, de pessoas que não querem a idade que têm e que se caricaturizam até ficarem cómicas. A dor também se dança. Assim, chamou o Paulo Bernardino para juntos criarem a catarse.
Ao início parecia ser uma vingança, mas não era disso que se tratava, o que aconteceu ali foi terapia e se ficasse só por aí, estava óptimo, mas ficou melhor.
Duarte
Nascido em Novembro de 80, Duarte é Fadista. Alentejano. Escritor e cantador de vidas.. Com seis álbuns editados, Duarte assume uma paixão pelos cinzentos dos dias, numa atitude contracorrente, onde nunca lhe importou o mainstream. Assume um combate à malicia dos dias. Assim como se o melhor remédio para os nossos dias estivesse na revolta. Assim como se fundamental fosse a empatia.
A música de Duarte assenta numa matriz de construção de fado, com laivos de Cante e de Música Popular Portuguesa, sendo que o seu reportório remete para conceitos como são os de empatia e pensamento critico, relativamente a histórias de vida e lugares por onde se foi vivendo. Muito mais que entreter, Duarte tenta servir o outro com histórias e lugares onde cabe muita gente.
AMÍLCAR CABRAL CORAÇÃO PAN-AFRICANO E REVOLUCIONÁRIO
O documentário aborda o percurso do Amílcar Cabral (1924 - 1973), nascido em Bafatá em 1924 e assassinado em 1973 na Guiné Conakry. Engenheiro agrícola, organizador político, teórico marxista e diplomata guineense e cabo-verdiano, foi um dos principais líderes anticoloniais na África. Junto ao seu partido, o PAIGC, foi o principal responsável pela libertação e independência da Guiné Bissau e Cabo Verde, do jugo do império colonial português.
OLIVIA COMBS + PETER WOOD
Projeto musical de Miguel Moura, Olivia Combs parte do minimalismo dos meios da pop caseira, ambicionando um maximalismo que despreza as barreiras entre diversos géneros musicais e, por vezes, o bom gosto. Entre sintetizadores, guitarras e samplers, o seu universo varia entre uma eletrónica pop etérea e introspetiva e ambient transcendente.
Peter Wood, finger-picker e etnomusicologista, é unanimemente reconhecido como a maior autoridade, e o único intérprete vivo do Folklore da sua terra natal, o Cacém, um dormitório de Lisboa, cujos habitantes exibiram desde sempre uma notável propensão para imitar comboios.
na minha terra, Carnaval é religião
Em Lisboa, onde a comunidade brasileira ultrapassa meio milhão de pessoas, o carnaval de rua floresce como uma manifestação de identidade e resistência cultural. Grupos como Baque do Tejo, Baque Mulher, Palhinha Maluca, Lisbloco e Pandeiro LX mantêm viva a tradição brasileira em território estrangeiro, enfrentando desafios como a ausência de regulamentação desta arte de rua e o peso de exigências burocráticas.
NEXT #07 Parte Fraca | Marta Lima
NEXT - é um ciclo de programação de 16 concertos em 8 Sessões, uma por mês, até Outubro, com dois concertos cada. Mais uma oportunidade que se abre para o espectro de qualidade do Open Call de 2024! As sessões serão abertas à votação do público presente e, no final, elegem a banda mais votada para o Line Up 2025. Já sabem: o boletim de voto, a caneta e a urna, estarão à vossa espera à saída/entrada do espaço mais lindo de Lisboa.
Parte Fraca é uma banda portuguesa com uma sonoridade energética e melancólica, inspirada no post punk, shoegaze, grunge e indie rock. Formada por Pedro Luzia, Tomás “Tovi” Viola, Tiago Cerqueira e Afonso Roças, combina intensidade emocional com um estilo moderno. Já os Walter Walter nasceram em 2018 da amizade entre André Amado e David Yala, com reforços posteriores na bateria e teclas. A banda lançou os singles "Verão", "Rosa" e "Minhas Mãos", culminando no EP "18/23" em 2024. Desde 2021, têm vindo a tocar pela área de Lisboa, destacando-se pela sua energia ao vivo.
Javisol
JAVISOL é um retrato da procura infindável pela luz que vamos perdendo de vista.
A missão de JAVISOL nasce da natureza artistica de Tiago Jesus, que procura abraçar os ouvintes, através da partilha honesta das dores que, discretamente, tocam a todos nós.
Um coletivo, que acima de tudo se tornou num grupo de amigos, cuja sinergia foi feita para se sentir ao vivo.
Firbja
Fibrja é o alter ego de Filipa Branco Jaques, artista multidisciplinar eborense que cruza música, ilustração, instalação e performance. O projecto nasceu em 2015 de uma necessidade urgente de comunicar, mesmo sem sempre saber quais são as palavras certas.
Entre a magia e o desconcerto, fibrja apresenta-se como uma contadora de histórias ⎼ uma bruxa contemporânea talvez, mas sobretudo alguém que procura transformar a fragilidade em linguagem.
oficina canção e palavra
Oficina Canção e Palavra, corra devagar
O encontro propõe um estudo compartilhado de composição e sonoridades vindas do processo criativo de Juliano e Agda, a relação com as palavras e paisagens do universo artístico pernambucano, variações de ritmos e literatura diversa.
Mari Merenda
Subirá pela segunda vez ao palco do BOTA destacando-se no piano e no asalato.
Surpreendendo com a sua expressividade corporal. Desta vez cruza o oceano de São Paulo a Lisboa acompanhada pelo músico da sua banda original, Guilherme Monteiro, no violão e guitarra.
Este show propõe uma fusão entre ritmos brasileiros, como o forró e o coco, com o pop e o R&B, resultando em arranjos imersivos com influências de trilhas sonoras e elementos eletrônicos - uma sonoridade característica de Mari Merenda
The Loafing Heroes
The Loafing Heroes são uma banda internacional de dream-folk sediada em Lisboa. Inspiram-se na figura do flâneur — errante e contemplativo — como forma de resistência à era da aceleração. Com seis álbuns editados, o mais recente é meandertales, gravado por Bartholomew Ryan, Giulia Gallina, Judith Retzlik e Jaime McGill. No BOTA, apresentam-se num concerto especial com Bartholomew, Giulia, Judith e Ruben Leonardi na percussão.
oficina de kass kass
Já ouviste falar de Kass Kass, Kashaka, Asalato, Kosika…? Vários nomes, um instrumento cheio de ritmo! Neste workshop, Marco Santos — músico e explorador deste instrumento há mais de 20 anos — convida-te a descobrir o universo vibrante do Kass Kass: um pequeno “shaker com vida própria” que desafia a coordenação, estimula a criatividade e garante muitas gargalhadas pelo caminho.
Vem aprender, experimentar, soltar o ritmo e brincar com sons que dançam nas mãos. Não precisas de experiência musical, só de curiosidade e vontade de experimentar algo diferente.
Bruno Pernadas + José Soares
Bruno Pernadas apresenta-se num concerto a solo de guitarra, revelando um repertório singular, distinto do habitual com a sua banda. A atuação contará com a presença especial do saxofonista José Soares. Com um percurso marcado pela inovação, Pernadas foi o primeiro músico português a produzir um disco de uma banda japonesa e é autor de diversas bandas sonoras para cinema, teatro, dança e televisão. O seu novo álbum será lançado no início do próximo ano.
de súbito no avesso da memória
E já mesmo no fim, deixo um breve poema de três versos, que irrompem de repente, como se o inconsciente nos falasse assim, muito de súbito, “no avesso da memória” ou nesse lugar desconhecido de nós próprios onde só a poesia nos consegue ainda dizer alguma coisa:
Raparigas bravias ociosamente
De súbito no avesso da memória
Que esplende no desejo que não lembra
Fernando Pinto do Amaral, do “Prefácio”
Todo o Cais é uma Saudade de Pedra
Um verso do Fernando Pessoa constitui o ponto de partida desta travessia poética que convida a viajar mundo fora através da palavra e da música. É uma viagem mas também é um descaminho porque toda a travessia pressupõe errância. Uma actriz e um músico desejam voltar à essência daquilo que pode ser a arte - um encontro, uma conversa entre almas, um manifesto político. Num registo íntimo, percorremos cais que um dia atravessámos e outros que sonhámos sentados, sem sair do lugar.
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