

A BOTA - World Music Week (WMW) A BOTA - World Music Week (WMW) é um festival de celebração e encontro, um espaço de ligação entre artistas e comunidades, enraizado na diversidade musical e cultural. Realizado na BOTA, o evento exalta sua identidade local e a forte rede de músicos associados, promovendo uma experiência única de troca artística e vivência coletiva.
Esta 4ª edição da World Music Week tem como foco principal os 50 anos das independências dos países africanos de língua portuguesa.
Artistas e projectos confirmados na edição deste ano: Barlovento Sur, Brahima Galissá, Ceumar, Concerto à Pergunta | sons do mundo, Couple Coffee, el Leon Pardo, Jazzopa, Libertasons, Mostafa Anwar, O Marta, O Mau Olhado, Wako Kungo e convidados. Teremos ainda uma sessão especial Poesia na Bota dedicada às independências africanas, e um dia solidário com a Palestina.
Um feliz casamento entre o jazz e a bossa nova, que ganhou morada na música portuguesa. Desde então, na voz de Luanda Cozetti e no baixo Norton Daiello, têm se encontrado as várias latitudes da língua portuguesa, numa celebração das duas margens do Atlântico. Por esse rio acima o chorinho virou fado, o fado entornou rock, e a bossa aportou em águas livres.
À Pergunta é um concerto que espelha este festival celebrando a diversidade musical e a troca cultural, e é resultado de uma residência artística que agrega artistas de várias partes do mundo.
Wako Kungo a plataforma criada por Mistah Isaac para elevar artistas independentes (DIAZAII HANNALENEII ELLANORII NOUÃII MISTAH ISAACII) em todas as disciplinas, apresenta-se no Bota Anjos com um espetáculo intitulado: “ Lusothopia vol. II “. Esta apresentação conta com Emílio Lobo (percussão), Neo (baixo), Jzaugust (guitarra).
Mau Olhado é um projecto a solo de João Cardoso que vem construindo, desde do seu começo nas ruas do Porto, uma one man band instrumental que resulta de uma fusão de sons misturando o erudito e popular com a música ocidental e oriental.
O Marta também conhecido como Guilherme Marta tem explorado no seu trabalho mais recente a sua ligação à Beira alta, transformando os sons tradicionais da região (vozes polifónicas, percussão tradicional, entre outros) pela lógica musical do indie pop.
ESPECIAL 50 ANOS DAS INDEPENDÊNCIAS
Libertasons é o novo projecto de três vozes distintas, Luiz Caracol, Remna Schwarz e Marcos Alves que misturam o repertório próprio de textos ligados à liberdade, igualdade e à defesa dos direitos humanos com temas de autores marcantes da canção de intervenção e libertação dos países aos quais estão ligados.
Mostafa Anwar tem um estilo musical baseado na Música e Ciência, saltando entre estilos e competências, mas sempre mantendo o seu desejo de comunicar pela espiritualidade. O seu trabalho inspira-se nas tradições rítmicas do Raga, Kaawaali, Gazal, Thumri, Khayal, entre outros.
Ceumar é cantora, violonista e compositora mineira que confere à sua música uma autenticidade livre de modismos, percorrendo os “brasis” e a música do mundo de maneira curiosa.
Jazzopa é um concerto que resulta de uma oficina anual colaborativa para as sonoridades do jazz, hip-hop e spoken word centrado no improviso. O projecto conta com a direcção artística de Carlos Martins e André Fernandes, e Produção da ASL. Formação da Edição 2025: Cynthia Perez (spoken word), jedza (rap), Gabriel Gomes (voz), André Murraças (saxofone), Vicente Pechorro (teclas), Joseph Indi (baixo) e João Parracho (bateria)
Barlovento Sur é um grupo constituído por Josefa Ibarra, Jorge Pacheco, Luisina Rábago e Beatriz Raimundo, que abraça a estética do new latin folk, onde exploram a mistura do pulso da percussão tradicional com harmonias abertas, e o lirismo das cordas com a força das vozes.
Nino Galissá com Braima Galissá e Djonsaba Kanuté apresentam a música dos Griots honrando a sua ancestralidade com o Kora, instrumento africano de várias cordas, acompanhados pela naturalidade e familiaridade da voz de Kanuté.