Nascido em Novembro de 80, Duarte é Fadista. Alentejano. Escritor e cantador de vidas.. Com seis álbuns editados “Fados Meus”, “Aquelas Coisas da Gente”, “Sem Dor nem Piedade”, “Só a Cantar”, “No Lugar Dela” e por último saído em 2024, “Venham Mais Vinte” referindo-se aos 20 anos que tem a cantar.
Chamaram-lhe “Príncipe da Melancolia” ou “O mais contemporâneo dos fadistas”. Atribuíram-lhe um Prémio Amália Rodrigues (2006) e um Prémio Carlos Paredes (2022). Realizou concertos nos mais variados lugares (Salle Gaveau, Opéra de Clermont Ferrand, Opéra de Montpellier, Opéra de Bordeaux, Théâtre de la Ville, La Folle Journée de Nantes, Centro Cultural de Belém) em mais de vinte países.
Confessa alguma angústia por não cantar tanto quanto desejaria em Portugal. Assume uma paixão pelos cinzentos dos dias, numa atitude contracorrente, onde nunca lhe importou o mainstream. Assume um combate à malicia dos dias. Assim como se o melhor remédio para os nossos dias estivesse na revolta.
Assim como se fundamental fosse a empatia. A música de Duarte assenta pois numa matriz de construção de fado, com laivos de Cante e de Música Popular Portuguesa, sendo que o seu reportório remete para conceitos como são os de empatia e pensamento critico, relativamente a histórias de vida e lugares por onde se foi vivendo. Muito mais que entreter, Duarte tenta servir o outro com histórias e lugares onde cabe muita gente. “A rádio disse no dia seguinte que “tinha sido um êxito apoteótico”. Quando um locutor usa esta palavra parece sempre de outro tempo. Duarte parecia um fadista “de todo o sempre”, sem acrescentos electrónicos, sem mestiçagem. Gostava de si mesmo no seu papel de cantor de outro tempo, também vestido de negro. E de vez em quando com um lenço ao pescoço.”
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