Este projeto tem como ponto de partida duas palavras: procura e convergência.
Imagino esta procura como algo que move a humanidade desde tempos imemoriais; a procura de conhecimento, de um sentido para vida, ou simplesmente de uma vida melhor.
A palavra convergência surge como resposta a um mundo que se mostra cada vez mais dividido e fragmentado, onde a linguagem musical pode transformar-se rapidamente em local de encontro, de diálogo e partilha de diferentes ideias.
Os temas deste projeto são assim uma procura de diálogos e convergências, entre passado e futuro, entre o desconhecido e o familiar, entre o ancestral e o novo, entre a destruição e a criação, entre a raiva e a esperança - diálogos esses que se cruzam, tomando vida e forma num ponto de convergência que é a própria música.
A minha música reflete a minha experiência e a minha percepção do mundo. Estas ideias e palavras que surgem nos momentos que antecedem as primeiras ideias musicais vão tomando forma e vão-se transformando, assumindo sonoridades diversas e variadas. Convergem através do diálogo musical que está presente tanto com nas inúmeras influências do Jazz e da música contemporânea como na expressão criativa dos músicos que compõem este quinteto.
Mário Franco: Composição, Contrabaixo
Tomás Marques: Saxofone tenor, Saxofone alto
Sérgio Pelágio: Guitarra eléctrica, Electrónica
Duarte Ventura: Vibrafone, Electrónica
Diogo Alexandre: Bateria, Percussões
Entrada: 10 BOTAS