Programação
Courtney Marie Andrews
Courtney Marie Andrews não é estranha à introspecção. Por meio de histórias de amor, perda e da vida vivida entre elas, seu trabalho cria um lugar para que outros se sintam ouvidos e vistos, um lugar para a cura e o crescimento do coração e do espírito humanos. Regressa a Portugal depois do seu concerto exclusivo em Setúbal já em 2019.
Luís Figueiredo + Manuel Rocha “Underwater Songs”
Underwater Songs é uma colecção de canções escritas pelo pianista e compositor Luís Figueiredo entre 2022 e 2024. Algumas têm letra em inglês, outras em português, e ainda uma em espanhol.
çhâñt élečtrónïqùe
çhâñt élečtrónïqùe é um coletivo internacional de sete músicos nascidos em França, Portugal, Irlanda, Croácia, Bósnia e Herzegovina, que experimentam o ponto de encontro entre as tradições vocais ancestrais e a música electrónica. Juntam-se em 2019 e lançam o primeiro álbum — çhâñt élečtrónïqùe vol. 1 — em 2020 pela editora independente Rika Muzika (Londres), com digressões no Reino Unido, Croácia, França, Portugal e Irlanda.
Cramol Oficina - Concerto Trabalhos dos cereais e do azeite
Numa busca de sons ancestrais, o Cramol trabalha semanalmente na Biblioteca Operária Oeirense desde 1979. Entrecruzando o sagrado e o profano, o ciclo da vida e o ciclo da natureza, o grupo dedica-se essencialmente à interpretação de polifonias de matriz rural tradicionalmente cantadas por mulheres em Portugal, um dos mais ricos patrimónios da música rural e a capella.
O Cramol traz à BOTA um repertório maioritariamente associado aos laboriosos trabalhos dos cereais, tais como a ceifa, ou o malhar do centeio, e ainda um desvio pelo ciclo do azeite. Neste formato duplo de oficina-concerto, haverá tempo para escutar mas também para aprender um par de cantigas.
Conta atualmente com Rui Vaz como ensaiador do grupo.
Lituo
Depois de Caruma, Carlos Oliveira Martins ,LITUO vem cantar uma dor que acredita ser
partilhada por muitas mulheres e muitos homens. Mas também canta frivolidades de amor em desamor, de pessoas que não querem a idade que têm e que se caricaturizam até ficarem cómicas. A dor também se dança. Assim, chamou o Paulo Bernardino para juntos criarem a catarse.
Ao início parecia ser uma vingança, mas não era disso que se tratava, o que aconteceu ali foi terapia e se ficasse só por aí, estava óptimo, mas ficou melhor.
Johanna Baget
Johanna Baget é uma trovadora dos tempos modernos, que carrega uma tradição da canção francesa, misturando a formação clássica com a paixão pela poesia.
Foi em Lisboa, em 2022, que Johanna subiu pela primeira vez a um palco, abraçada pela vibrante cena musical da cidade.
Johanna cativa com calor e conforto. A sua voz profunda e delicada e as suas letras bem elaboradas criam uma experiência íntima e envolvente - onde o humor e a emoção se entrelaçam, convidando o público a entrar no seu mundo.
Agora, regressa a Lisboa. Um regresso a casa, um novo capítulo.
Teu e Marulo
Teu e Marulo se conheceram em um café, em Lisboa. Foi a partir do inesperado que essa conexão tomou forma, tendo a música como força motriz.
Marulo, do Rio de Janeiro, já carregou músicas e vivências por Portugal, Austrália e Inglaterra. Lançou seu último álbum em 2024, "Tudo o Que Não Vivi", além da canção "Vambora", no álbum “Fugacidade”, do artista português Janeiro. Arranjou e gravou as guitarras acústicas do álbum “Beleza Isolar”, do artista brasileiro Léo Middea (2020).
Teu, de Belém do Pará, deixa seus rastros entre Portugal, França e Brasil. Lançou o EP “Aorta”, em 2020, gravado em casa na pandemia. E o seu single “Onde Nasce o Fim”, em 2024.
FAYA
FAYA - Em inglês, esta palavra evoca o fogo, o calor e o poder. Em português, a “faia” é uma árvore, enquanto na tradição da Ligúria, no norte de Itália, simboliza uma figura mística, uma fada da floresta. O trio FAYA combina estas associações entre a energia feminina e a terra. As três musicas Elena, Mili e Kristina são originárias de Itália, Espanha e Alemanha, mas conheceram-se em Lisboa. É precisamente esta cidade que as influencia e inspira com a sua cena musical multifacetada e lusófona. Violino, flauta, guitarra, percussão e três vozes - o trio FAYA encontrou o seu próprio som. Mas não só a instrumentação é invulgar, como a música é também uma mistura única. FAYA cria arranjos e composições originais, inspiradas em estilos musicais sul-americanos como o samba ou o polo venezuelano, mas também na música clássica indiana ou na tarantella italiana. Neste encontro invulgar de cordas, sopro e vozes, a sua cativante atuação em palco é como uma viagem, uma exploração colectiva e introspectiva de diferentes culturas.
Carlos Bica
Carlos Bica é um dos nomes do jazz nacional com maior projecção além-fronteiras, tendo-se tornado uma referência no panorama do Jazz europeu.
A atravessar um forte momento na sua longa carreira, o contrabaixista e compositor português Carlos Bica lançou em 2024 o álbum 11:11 com uma nova formação, desta vez totalmente portuguesa. Com José Soares no saxofone alto, Eduardo Cardinho no vibrafone e Gonçalo Neto na guitarra, alguns dos mais talentosos e criativos músicos de uma nova geração de músicos portugueses, Bica reafirma as suas qualidades enquanto bandleader e compositor, num álbum que foi considerado pela crítica especializada como “Melhor Álbum de Jazz Português 2024”.
Carlos Bica explica o título do álbum: „Há uns anos aconteceu olhar para o relógio e repetidamente serem 11:11, de manhã ou de noite. Comentei isso com os colegas, e o vírus tratou do resto, estava sempre a receber mensagens deles com 11:11 ou outros números especiais.
A enorme curiosidade levou-me então a perguntar ao Dr. Google se 11:11 teria algum significado especial. Encontrei imensas respostas para a minha pergunta, entre outras que quando nos surge o número 11:11 a ligação entre o nosso eu mais profundo e o universo é muito estreita, o que nos dá o poder de influenciar o nosso destino com pensamentos positivos e os nossos desejos mais profundos. A ideia agrada-me.“
Rainhas do AutoEngano
As Rainhas do AutoEngano são a portuguesa Madalena Palmeirim e as brasileiras residentes em Lisboa Kali Peres e Natalia Green. O trio traz o seu repertório original, compondo em português e francês. As três vozes são acompanhadas pelo cavaquinho, guitarras acústicas, baixo ou pandeiro numa dança entre a Pop, a Bossa Nova, a MPB ou o Folk. Entre 2021 e 2022 lançaram cinco singles: “Eu jurei”, “Quarentena”, “Gota”, “Não falta nada” e “Tinder”. “Eu jurei”, o 1º single, integrou a coletânea Novos Talentos da FNAC´21 e todos os singles foram escolhidos para diversas playlists editoriais do Spotify, Tidal e Apple Music Portugal.
Nzungu + Katerina L'Dokova + Malena Rampi
Nzungu + Katerina L'Dokova + Malena Rampi
No dia 3 de abril, três mundos se encontram no Bota, e convergem em um diálogo único entre Katerina L’Dokova, Nzungu e Malena Rampi.
Katerina L’Dokova tece pontes entre tempos e vozes. Pianista, compositora e cantautora, cruza o jazz com melodias ancestrais, num diálogo entre tradição e criação.
Nzungu é um dos alter-egos do produtor André Xina que, influenciado pelo sentimento de isolamento e introspecção trazido pela crise pandémica em 2020, procura contemplar as obsessões sociais compulsivas com a realidade nostálgica e a retrotopia.
Malena Rampi é compositora e cantora, nascida em Buenos Aires, Argentina. O seu trabalho combina rock experimental, música eletrónica e elementos subtis de folk, de uma sutileza de quem mergulha no tempo com as mãos vazias e deixa um universo sonoro nascer entre a canção e a paisagem.
Para encontrar eventos anteriores a 21 de Junho de 2024 consulte as nossas redes sociais